A doença que atinge, principalmente, cães e gatos em idade avançada, merece a sua atenção. Acompanhe esse artigo e saiba mais sobre o assunto!
Não tem como negar: envelhecer é um processo natural que faz parte das nossas vidas. Aliás, não só das nossas, como também dos nossos amados pets. No fundo, todo mundo gostaria que eles fossem eternos, não é verdade? Afinal, assim poderíamos desfrutar de sua companhia pelo maior tempo possível.
Mas, como você sabe, as coisas não são tão simples assim. O relógio continua se movendo e o tempo continua passando. E da mesma forma que nós, humanos, começamos a ficar mais vulneráveis a certos problemas na medida em que isso acontece, nossos bichinhos também podem ser afetados por algumas doenças, como é o caso da Síndrome da Disfunção Cognitiva.
Com sinais semelhantes ao Alzheimer, essa síndrome surge conforme o pet vai ficando mais velho, afetando diretamente seu sistema nervoso central. Por esse motivo, tanto a capacidade de compreensão, quanto o aprendizado e a memória podem ser prejudicados, refletindo assim em uma mudança de comportamento.
Vale destacar ainda que determinados estudos apontam o maior risco de desenvolvimento da doença em animais epilépticos. Contudo, a causa exata do que desencadeia a Síndrome da Disfunção Cognitiva continua desconhecida pelos especialistas.
Quais são os principais sintomas da Disfunção Cognitiva?
- Alterações no padrão de sono (muitas vezes, o pet acaba dormindo em horários aleatórios durante o dia e permanece acordado durante a noite);
- Miados ou latidos em excesso;
- Ansiedade e andar compulsivo;
- Confusão no local em que vive: pode ficar perdido dentro de casa ou esquecer o lugar em que dorme, por exemplo;
- Diminuição das práticas de atividades físicas;
- Andar em círculos;
- Perda de interação com pessoas próximas;
- Falta de apetite;
- Podem passar horas olhando para o vazio;
- Irritabilidade e agressividade;
- Realização das atividades fisiológicas em local inapropriado;
- Esquecimento de comandos que antes compreendia.
Existe cura para a Disfunção Cognitiva?
A resposta para essa pergunta infelizmente não é a que gostaríamos de receber. Mas, apesar de não existir cura para a doença, é possível contar com tratamentos que podem retardar a sua progressão. Por esse motivo, é extremamente importante ficar atento aos sinais para que o diagnóstico seja feito com mais agilidade. Lembre-se: quanto antes for descoberta, antes será iniciado o tratamento do seu bichinho.
Dietas balanceadas, medicamentos, suplementos nutricionais e até mesmo acupuntura são algumas opções que podem ser recomendadas pelo médico veterinário. Além disso, um tempo deve ser dedicado para o estímulo físico e mental do pet, seja através de reforço dos comandos básicos, exercícios físicos regulares, ensinamentos de truques, brincadeiras com outros animais (e com pessoas também, é claro), auxílio de brinquedos interativos, entre outros. Em resumo: tudo que desperte a habilidade do seu companheiro é muito bem-vindo para contribuir com o avanço do tratamento.
O que fazer para cuidar de um pet com disfunção cognitiva?
– Comprometa-se com o seu bichinho:
Esse é um dos aspectos mais importantes após o diagnóstico da doença. Por isso, esteja preparado para lidar com a situação e ajudar o seu amigo de quatro patas durante essa fase da vida. Assim como em todos os outros momentos, você será o ponto de apoio para garantir que todas as orientações sejam cumpridas, evitando que ele se sinta perdido.
– Ajuste o ambiente:
Como citado anteriormente, um dos sintomas apresentados pela síndrome da disfunção cognitiva diz respeito ao esquecimento de coisas básicas na vida do animal, como o local em que dorme ou realiza as necessidades. Dessa forma, preze sempre pelo bem-estar e segurança do seu bichinho. Você pode reorganizar a posição dos móveis para evitar que acidentes aconteçam, permitindo que ele se desloque com mais facilidade.
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– Mantenha a calma e tenha paciência:
Precisamos concordar em uma questão: ver o pet quietinho em um canto, sem ânimo para brincar ou fazer aquela baguncinha que já é de costume, certamente é uma das piores coisas dessa vida. Contudo, é preciso ter em mente que o tratamento requer muita paciência. Não adianta forçar o seu animalzinho a fazer algo que ele não queira. Respeite o seu tempo e as recomendações do profissional capacitado.
– Faça a medicação correta:
Primeiro ponto importante (e que não cansamos de reforçar): nunca, em hipótese alguma, faça a automedicação no animal. Os medicamentos devem ser receitados apenas por um veterinário especializado. Portanto, se existe uma coisa que você pode fazer para ajudar o seu pet é levá-lo até a consulta com esse profissional para que uma avaliação completa seja feita. Somente a partir disso os medicamentos corretos serão indicados para que você os administre com segurança.
– Estimule a cognição do pet:
Hora de deixar a preguiça de lado e ajudar o seu bichinho a diminuir a ansiedade, o estresse e a irritabilidade. Aposte em passeios, atividades físicas e novos aprendizados, lembrando sempre de respeitar o tempo do próprio animal. Como ele estará reaprendendo determinadas coisas que não se lembra mais, utilize movimentos claros para estimulá-lo.
Notou algum tipo de sintoma? Leve seu pet imediatamente ao médico veterinário!
Procurar o médico-veterinário quando a doença já se encontra em estágio avançado. Acredite: esse é o erro mais comum que muitos donos acabam cometendo, uma vez que associam os sintomas com simples sinais de envelhecimento.
Portanto, assim que notar qualquer indício ou suspeita da síndrome da disfunção cognitiva, marque imediatamente uma consulta com o seu veterinário de confiança. Ou melhor ainda: preze por acompanhamentos regulares. Assim você sempre saberá como anda a saúde do seu fiel companheiro e, não só essa, como outras doenças, poderão ser identificadas com mais agilidade, permitindo que o tratamento avance o mais depressa possível e o seu bichinho viva por muito mais tempo.
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